REVIEW: ONG BAK 2, Tony Jaa ( TAILÂNDIA, 2008)



WOW!

Grande filme de PORRADA! Numa altura em que o melhor que conseguem fazer
é por a câmara a tremer até nos por mal dispostos, para tentar dar a ilusão que a
luta está a ser bastante violenta, há artistas que mostram como é que se fazem as
coisas à moda antiga.

Tony Jaa, simbiose de Bruce Lee com Fred Astaire, é um ser geneticamente
manipulado para produzir grandes filmes de artes-marciais. Os socos, joelhadas,
biqueiradas parecem meteoritos. As coreografias são densas e fluídas e merecem
um pause para bater palmas. Os figurantes levam mesmo chapada à bruta e vão
para casa a chorar. O sangue jorra com classe . A fotografia é épica e sumarenta.
Tony Jaa relembra-nos como é bom ver um filme destes.

Este tipo sem abrir a boca desfazia o Steven Seagal e Chuck Norris em três
tempos, dança melhor que o Van Damme sem sombra de dúvida e partia os
dentes ao Jackie Chan para este não se armar em engraçado. Bruce lee deve
estar orgulhoso. Este puto trabalha a sério e por enquanto está num estado puro
e genuíno que espero nunca ver corrompido pelos tiques de Hollywood.

O filme em si é algo entre o Apocalypto e Mortal Kombat com o argumento azeiteiro,
panasca e confuso do costume, como os asiáticos bem o sabem fazer.

Quem viu o primeiro Ong Bak fique já a saber que não existe nada em comum com
esta sequela. Apenas Tony Jaa. O que é que interessa o resto?


8/10

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