REVIEW : BUG, William Friedkin ( U.S.A. 2006 )


Na minha incrível descoberta de The Guardian, passei com o olho direito em cima de outro filme de William Friedkin. Por sinal, um daqueles que me agradou sem estar à espera.
Não sei muito bem porquê, era daqueles filmes que me causava má impressão só com o trailer. O poster também não me convencia lá muito, apesar de todas as canholas que The Exorcist promove. Acabei por ver o filme num ciclo de cinema que vale a pena ( MEDEIA FILMES ) e curti.
Bug é um filme da Lionsgate com pouquissimos cenários e planos diferentes, passado quase integralmente no quarto de um motel em Oklahoma. Tipo árido. Tipo bomba de gasolina.

É uma história sobre uma infestação de insectos capaz de fazer suar as vidas de Ashley Judd, uma mulher "cravada", e de Michael Shannon, um gajo sui generis. Relações fechadas, cheias de pressão, descontrolos e muita paranóia fazem de Bug um filme diferente. Há ainda vários trocadilhos e acessos mascarados ao conceito bug / erro. Se puderem, tentem reparar num micro suspenso que voluntariamente(?) é visível no quarto.

7/10

2 comentários: