REVIEW: ALL THE BOYS LOVE MANDY LANE, Jonathan Levine ( USA, 2006 )



Toda a gente teve uma Mandy Lane na escola, a rapariga perfeita de corpo,
rosto, cabelo, gestos, postura, riso, olhar e todos aqueles pormenores que nos
deixavam a suspirar 24h por dia e a fazer figura de parvo com os amigos.

Nos estados unidos este tipo de paixões podem despoletar a faísca de alguns
atrofiados em incubação, que pura e simplesmente vão soltar o stress na escola
mais próxima, patrocinados pela lei de armas lá da zona.

Em All The Boys Love Mandy Lane, Jonathan Levine leva-nos a espreitar o mundo fantástico das relações entre adolescentes e quão difícil é para uma rapariga decente encontrar o seu príncipe encantado no meio de sapos e ao ponto a que alguns sapos têm que chegar para chamar a atenção de uma rapariga decente. Uma realização com pungência estética, subtileza de facada e uma banda sonora bem esgalhada a forrar a travessa, que atribuem ao filme um carácter bem estaladiço e suculento. No entanto, ficamos com a sensação que poderia ter resultado algo ainda melhor, faltava aqui só um bocadinho mais de tacto para ser um filme muito muito muito bom. É pena, mas não impede que esteja bem cotado no ranking dos filmes mais frescos e importantes do início deste novo século no universo do terror/suspense/teen/slasher.

Aviso: Não se iludam com a aparente banalidade do filme, vejam e deixem-se levar.

Reparo: O poster é lindo :)

Facto: Mandy Lane apaixona.

8/10


3 comentários:

  1. Rocka. Cheira a Jukebox, happy days, virgens suicidas e gente doente. viva a america!

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  2. a meio já estava fartinho do filme. e as mamas minúsculas da amiga não melhoram a coisa. reparaste que ela tem três cortes de cabelo diferente nessa cena? pois é, reshootings...

    esse poster é melhor do que o meu.

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