REVIEW: DAUGHTERS OF DARKNESS, Harry Kümel ( BÉLGICA , FRANÇA, ALEMANHA, 1971 )



Vamos fazer de conta que não vivemos numa época que estamos
constantemente a ver mamas e pornografia em tudo quanto é
lado, desde anúncios a cremes hidratantes ao youporn. Vamos fazer
de conta que estamos puros e imaculados ao ver este filme de forma
a tentar capturar melhor a energia e tensão sexual que este filme
transmite.

Daughters of Darkness é uma espécie de Suspense/fantástico/terror
/erótico
a um ritmo de letargia pós coito sonâmbula. Um filme
exageradamente teatral nas representações, sublinhado por música, edição
e cenografia onírica e a cheirar a mulheres nuas com muitos pelos.

Um bom jogo de significados subliminares e uma procura de esculpir uma
sensação e nem tanto uma história, ao bom estilo Dario Argento. Um filme
sobretudo feminista/lésbico, que os gajos adoram.

A história? Um hotel vazio, uma condessa de nome Elizabeth Bathory,
a sua assistente muito libidinosa e um casal recém casado levam o conceito
swinging a uma nova dimensão.

7/10

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