Este filme promete. Mais uma pérola tecnológica da animação em 3d, mas com ar de mais do que isso. O ambiente pós-apocalíptico, o aspecto das personagens nada convecionais e todo o ar de filme de grande sala de cinema+balde de pipocas = sair de lá completamente entretido, satisfeito e de barriga cheia.
Deixo-vos a sinopse:
9 takes place in a world parallel to our own, in which the very legacy of humanity is threatened. A group of sapient rag dolls, living a post-apocalyptic existence find one of their own, 9 (Elijah Wood), who displays leadership qualities that may help them to survive.
The conflicted, but resilient group includes 1 (Christopher Plummer), a domineering war veteran; 2 (Martin Landau), an aged inventor; 5 (John C. Reilly), a stalwart mechanic; 6 (Crispin Glover), a visionary and artist; and 7 (Jennifer Connelly), a brave warrior.
Together they´ll face dangerous situations and perils, along with strange and mortal foes.
SNAKE regressa para mais uma missão sob chantagem. Tirado a papel químico da estrutura do primeiro filme segundo o método Power Rangers, Escape from L.A é uma espécie de patch de Escape from New York.
A lista de melhorias:
- roupa tipo exterminador. - pala mais brilhante. - mais auto-confiança e sentido de humor de Snake. - surf em tsunami. - voo de asa delta + desbaste de inimigos à metralhada - Valeria Golino :) - um vilão sósia de Che Guevara - armas com o melhor som de sempre - Steve Buscemi - jogo de Basket de vida ou morte - e muito mais...
Vá lá...queriam o quê? Uma visão mais intimista de Snake? A sequela necessária....e digo mais, deviam fazer mais 6 ou 7, era bem melhor que os 278 filmes de James Bond.
SNAKE PLISSKEN ( Kurt Russel ) é o man mais baril e tranquílo da zona, tem uma pala no olho, uma tatuagem de uma cobra da virilha ao umbigo e uma indumentária meio gangue do multibanco meio "vou-te arrebentar a boca".
Num futuro caótico ao bom estilo anos 80, a ilha de Manhattan é uma MEGA PRISÃO onde está a escumalha toda enfiada. No interior da ilha rodeada por água, muros, minas e coisas do género as relações humanas são uma espécie de Big Brother infernal. Grupinhos contra grupinhos com tiros e punhalada.
Ora foi no meio desta espécie de alcatraz elevado a nona que o avião do presidente dos estados unidos caiu ficando a mercê de um bando de selvagens que o odeiam mais que um árabe odiava o Bush. SNAKE como tinha acabado de ser preso é incumbido de tratar do assunto com o tacto que lhe é reconhecido.
A partir destas premissas espetaculares desenrola-se um filme acção/sci-fi ultra fixe e estiloso, que apesar de não ter os efeitos especiais de agora tem a alma do entusiasmo genuíno e negro do vhs poeirento. Outros filmes deste género da altura são gozados, este vai ser para sempre respeitado, caso contrário SNAKE vem tirar as coisas a limpo.
Foi encontrado por aí um pedaço de cinema mudo. Pelos vistos havia coisas obscuras e interessantes na década de VINTE! Da Suécia e da Dinamarca, com amor.
Há um hypezito à volta desta história filmada estilo handycam, meio BlairWitch meio REC ( dizem eles ) que nos manda um casal que vai registando movimentos do além em casa.
A obra é de Oren Peli, um video game designer israelita e as filmagens decorreram na sua própria casa durante uma semana.
Datado de 2007, esteve em alguns festivais ( San Francisco Independent Film Festival, Slamdance Film Festival ), mas foi embargado pela Dreamworks, que comprou os direitos para o "remake" deste e que suspendeu todas as estreias possíveis até ordens em contrário. O acordo implicou que a realização ficasse a cargo do mesmo Oren Peli.
Tudo começa com a necessidade de um viúvo farto de o ser e que por isso decide encontrar uma nova mulher. Um amigo, produtor de cinema, sugere-lhe uma forma interessante de o fazer, uma falsa audição para um pretenso filme. A empatia com uma das mulheres postas à prova transforma-se em algo mais e então tudo parece mais uma comédia romântica. A desconfiança quanto a isto justifica-se apenas por se saber quem realiza o filme.
A espera pelos twists compensa e de que maneira, já que são dos melhores que me recordo. Tudo o resto é um showcase de cinema perspicaz e cirúrgico nos pormenores, com cenas verdadeiramente memoráveis conseguidas por um realizador que desenrola com classe terrorífica e bom gosto inquietante todo o filme.Abusos, torturas, mentes perturbadas, perversidades sumarentas e um belo saco de pano são inseridos de forma inteligente em Ôdishon.
O cinema fantástico / terror sai honradíssimo com esta manifestação artística, na verdadeira acepção da palavra e MUITO BOM se calhar é pouco para definir tamanho filme de terror. Muito asiático e aconchegador. Obrigado Takashi.
É pouco discutível que David Croenenberg se deveria ter retirado no final da década de 80. Só não assumo isto de forma clara porque realizou Crash em 1996. Aprecio q.b. a doença sci-fi deste realizador que se foi extinguindo e que vai desaparecendo cada vez mais em furos constantes e filmes "normais", vulgo chatos.
Neste Videodrome, escrito e realizado pelo tal David do Canadá, obra cultificada por muitos e considerada obra-prima por menos alguns, James Woods ( Once Upon a Time in America ) contracena com Deborah Harry ( lead singer de Blondie ) num enredo doente(?), confuso(?) e excessivo(?). A certa altura do filme paramos para pensar em tanta envolvência de um director de uma Porn TV com uma nova espécie de transmissões "interactivas". Estas surgem em CASSETES piratas e movediças providenciadas por geeks meio óculos, meio engenhocas, meio súbditos de gurus clássicos e por organizações obsoletas e embrulhadas. Isto vale? Que motivações me prendem até aqui?
Acho que vou compreendendo. Gosto da exploração subtíl dos snuff movies neste filme, assim como aprecio o estilo 70s / 80s com que Croenenberg lida com sofrimentos, vícios, sexo, sangue, mutações, vísceras e muitas mais matérias orgânicas. O clima doentio, alternativo, perigoso e tentador está aqui bem forte, sustentado não só pelas actuação dos actores que me agradaram bastante e em ambientes muito eighties / premonitórios que me foram alimentando até ao fim. A confusão, alucinações e as tramas laçadas com surpresinhas tipo Kinder também me souberam bem.
Não duvido da inspiração que Videodrome tem sido para muitos filmes e finalmente entendi o porquê da existência de Existenz. Com esta piada incrível termino esta review empolada.
John Carpenter acima de tudo é um excelente contador de histórias que sabe como manter o espectador atento. Através de pontas soltas e situações ambíguas consegue levar a nossa imaginação exactamente onde quer, deixando a nossa alma rendida a uma estética profunda mas ao mesmo tempo pop. Filmes para se debaterem em aulas de sociologia e filosofia como também para estarem estampados em t-shirts de guitarristas de bandas rock/heavy metal. Prince of Darkness é um excelente exemplo disso. Uma história de ficção científica baseada em crenças cristãs de Deus e Diabo. Muita ciência e filosofia encaixada num thriller de acção muito bem conduzido.
Um filme bastante aconselhável numa altura em que prolifera muito lixo Dan Brown e respectivos discíplos fajutos.
Quem não se lembra do trailer de MACHETE espetado no meio de Grindhouse? Nele viamos Danny Trejo, o mexicano mais perigoso do mundo, com facalhões e motas com armas a perseguir gente corrupta do governo.
Robert Rodriguez entusiasmou-se com a ideia e pelos vistos vai realizar mesmo esse filme.
Para quem não viu esse segmento aqui fica o vídeo:
Não me fodam. O primeiro filme das tartarugas ninja é algo de especial, digam o que disserem. Um filme juvenil obscuro com excelente animatrónica vinda da Excelente fábrica de sonhos Jim Henson Creature Shop. Um filme que inundou as minhas tardes de infância com repercussões em 80% das minhas brincadeiras. O segundo...ok...tinha o VANILLA ICE. O terceiro? ...Não. Entretanto o conceito foi explorado de forma convencional através de cartoons templates sem energia. Para culminar surgiu o filme de animação que também não trouxe nada de entusiasmante, se calhar porque já não tenho idade para estas coisas, mas porra ainda vejo o primeiro filme e sinto o mesmo que sentia quando era puto. O facto de tartarugas praticarem kung fu e terem nomes de pintores renascentistas, liderados por um rato é abstractamente genial.
Com isto quero dizer, aos que partilham do mesmo interesse anfíbio, que surgem rumores de um novo live-action. Obviamente estou com as expectativas sintonizadas no feeling do primeiro filme, algo que dificilmente acabará por se concretizar.
The Teenage Mutant Ninja Turtles are making their way back to the bigscreen.
The Mirage Group, which owns the property, is moving forward with a live-action film focusing on the origins of the iconic crime fighters. Project, targeted for release in 2011, would mark the fifth bigscreen outing for the sewer-dwelling heroes Leonardo, Michelangelo, Donatello and Raphael as well as their master Splinter.
Night of the Living Dead: Reanimated is a mass collaborative artistic re-envisioning of George A. Romero's 1968 cult classic, Night of the Living Dead.
International artists and animators were invited to select scenes from the film and reinvent them through their artwork.
Opened to all styles, media and processes the results ran the gambit with scenes created in everything from Puppets to CGI, Hand Drawn Animation to Flash, and Oil Paintings to Tattoos.
Esta é bem capaz de ser a melhor notícia desde o início do blog. Robert Rodriguez vai mesmo pegar no franchise PREDADOR! A mim, parece-me o tipo perfeitamente indicado para tentar salvar a honra, da melhor criatura do cinema fantástico, depois das duas últimas borradas alien vs. predator.
Para não pensarem que estou a regar aqui ficam algumas citações divulgadas no site I Watch Stuff.
"I'm going to be able to shoot my upcoming Machete here, a sci-fi action film called Nervewrackers, a re-boot of the Predator series called Predators, and a couple of smaller movies called Sin City 2 and The Jetsons."
Charles Lee Ray, Chucky para os amigos, é o psicopata mais irascível, mal educado e sem princípios que existe, o verdadeiro arruaceiro sádico e hipertenso preso num bonequinho de plástico. Só queremos que desfaça tudo e todos das mais variadas formas artisticamente criativas. O verdadeiro Guna do inferno. É curioso ter sido criado por Don Mancini, um argumentista assumidamente gay.
Cada filme mostra-nos várias facetas deste pinóquio demóniaco. Assistimos em cada um ao poder de uma personagem tão carismática que nos faz esquecer as cagadas e pregos nos argumentos e más representações constantes de tal forma estamos hipnotizados nos insultos e nas punchlines super ritmadas e brejeiras.
O verdadeiro filme tasqueiro que se reinventa usa e abusa do sucesso que foi criando ao longo de todas as sequelas, sem vergonha ou meios termos e que não pretende muito mais daquilo que conseguiu. Culto puro e duro, viciante como o diabo.
Apenas recomendável para quem se ri com peidos e pessoal a estatelar-se no passeio. ( Toda a gente, mesmo os que dizem que só vêm a Rtp2 )
P.s: Palmas para Brad Dourif, o senhor que empresta a voz a chucky.
Os filmes:
CHILD'S PLAY, Tom Holland ( USA, 1988 )
tagline:You'll wish it was only make-believe.
plot:Young Andy Barclay gets the doll he wanted. However, he did not know it was alive!
O primeiro filme introduz-nos ao sujeito de uma forma clássica. Vilão persegue alguém. Alguém tenta safar-se como pode. Humor contido, concentração total em tentar demonstrar como um bonequito pode ser sinistro ao ponto de provocar pesadelos e fazer com que a malta esconda os bonecos todos, que os tios ofereceram, antes de ir para a cama. Super divertido!
8/10
CHILD'S PLAY 2: CHUCKY'S BACK!, John Lafia ( USA, 1990)
Tagline: Look out Jack! Chucky's back!
Plot: Chuckie's back as the doll possessed by the soul of a serial killer, butchering all who stand in his way of possessing the body of a boy.
Continua a perseguição à malta do primeiro filme, uma sequela que não traz nada mais do que o prazer de rever Chucky. Mais sangue e cenas gore comercialmente explícitas, a mesma fórmula, o mesmo divertimento mas uma ligeira frustração por não ser mais arejado.
6/10
CHILD'S PLAY 3: LOOK WHO'S STALKING, Jack Bender ( USA, 1991 )
Tagline:Look who's stalking!
Plot:It's been eight years since the events in the second film, we now see that Andy is a teenager who has been enrolled in a military school...
Ok. Este é capaz de ser o filme ondeChuckymanda as melhores piadas, sendo ao mesmo tempo o filme mais parvo e escusado da série. Para além do mais Andy, o eterno perseguido de Chucky, é completamente emo e larilas. Azar, é a última vez que lhe pomos a vista em cima.
5/10
BRIDE OF CHUCKY, Ronny yu ( USA, 1998 )
Tagline:Chucky gets lucky!
Plot: Chucky hooks up with another murderous doll, the bridal gown-clad Tiffany, for a Route 66 murder spree with their unwitting hosts.
Para mim, o melhor da série. Super sumarento, colorido, nefasto e bem humorado. Para além do mais tem a Jennifer Tilly, a MILF bardajona de voz irritante mais sexy do planeta. O melhor combo possível. Um filme que entra como Receita.
8/10
SEED OF CHUCKY, Don Mancini ( USA, 2004 )
Tagline: Fear the second coming!
Plot: Chuck and Tiff return, resurrected by their son, and hit Hollywood in the 5 fifth film of the CHILD'S PLAY series.
Fail. Chucky tem um filho emo com sotaque britânico que saiu de um filme do Tim Burton. Até podia ter piada mas não tem. Desilusão. Temos sempre Chucky e a Jennifer Tilly para nos fazer esquecer um filme demasiado egocêntrico, pimba e refastelado no sucesso. O tom "tributo" podia ter sido trabalhado de forma mais inteligente.
Plot: A religiousfanaticmarries a gulliblewidowwhoseyoungchildren are reluctant to tellhimwheretheir real daddyhid $10,000 he'd stolenin a robbery.
TheNightoftheHunter é uma adaptação cinematográfica da obra de Davis Grubb, baseada em factos verídicos, que gira em torno de um preacher mal intencionado e a sua procura por dinheiro numa temática clássica do bem vs mal.
Com a direcção de Charles Laughton, acompanhada pela fotografia de Stanley Cortez, esta obra marcou o cinema dos anos 50 e influenciou inúmeros realizadores com o seu visual expressionista com toques noir, apresentando um aspecto notável. E até aqui estou de acordo com o resto da população mundial, mas não posso deixar de confessar que me senti bastante desiludido pelo restante. O ritmo do filme é para mim o maiorturn-off. A primeira parte da história é desenrolada em fast-forward e o fim é martelado de forma seca e sem sabor, não se fazendo sentir a fluidez do argumento. A juntar a isto há ainda uma representação em modo teatral num nível comestível que, aliada a alguns diálogos menos conseguidos e ao tom quase infantil da fita, consegue quebrar por completo a tensão e o suspense.
A minha humilde análise leva-me a concluir que este filme tem duas faces: o seu valor (descontextualizado) e a sua importância histórica. Enquanto que a segunda é incontornável, o mesmo já não se pode dizer da primeira.
Embora remota, a possibilidade de um encontro imediato com um zombie, ou pior, uma invasão deles é algo que já nos passou pela cabeça. Sugestionados por um filme, já nos perguntamos se seriamos capazes e como enfrentaríamos tal situação.
Pois bem, os japoneses estão mais à frente, e já começaram a ensinar as suas crianças nas lides de combate aos mortos-vivos.
Apesar do poster parolo e com ar de korn este filme tem-me despertado bastante atenção e apesar de alguns conflitos com estúdios e coisas do género parece que vai mesmo estrear em Outubro. O trailer só espicaça a vontade de o testar.
Sinopse:
Five interwoven stories that occur on the same block, on the same night. A couple finds what happens when they blow a jack o' lantern out before midnight, a high school principal has a secret life as a serial killer, a college virgin might have met the right guy for her, a group of mean teens play a prank that they take too far, and a hermit is visited by a special trick or treater.
Três bifas de Leeds vão para Maiorca à procura daquilo que nós sabemos. No arraial histérico "saltar juntas para a piscina" do costume acabam por se meter em sarilhos com rapaziada que também procura aquilo que nós sabemos. Com tanta droga e promiscuidade é óbvio que as coisas iam dar para o torto e quando se tem péssimo tacto para lidar com situações complicadas as coisas só pioram e pioram. Donkey punch procurou ser um filme "diferente" sem assassinos e sem vítimas acabando por ser um exercício ( superficial e tímido ) de relativização vítima/culpado. O problema é que provoca um certo bocejo passado algum tempo como quando assistimos a um jogo de futebol que já passa dos 7-0.
Seria melhor se tivesse uma abordagem menos "comercial" ( odeio este termo ) e fosse mais subtil aqui e ali. De destacar a escolha de talentos britânicos desconhecidos que se estrearam nestas lides da melhor forma.
Ratos gigantes mutantes, directamente do espaço vêm até cá baixo destruir Los Angeles e o resto do mundo. Espetacular! Parece que não há muito mais a dizer senão BEM-VINDOS.
O trailer demonstra o melhor conjunto CGI de sempre ( chamo a atenção para o instante 0:56 e 1:39 ) no espaço de uns minutos. Actualmente, o filme está em pós-produção.
Costumo entreter-me com filmes do Reino Unido que abordam o assunto estrilho / hooligans / chapada barata.Em Eden Lake, esta porrada velha e instintos violentos moram num grupo de thugs / bullies adolescentes. Junte-se um estilo de terror survival, claramente trendy, um sexy e óptimo desempenho de Kelly Reilly ( Pride and Prejudice ) e temos um filme fixe. O filme de James Walkins, que também integra Michael Fassbender ( 300 ) e o puto de This is England( um filme cool de skins de Shane Meadows), Thomas Turgoose, entretém. Dá para passar o tempo de forma agradável.
O ponto de partida para a acção é um fim-se-semana romântico. O local que acolhe os filmagens é uma floresta CountrySide, cujo lago e envolvência servem de cenário para umas férias diferentes.
Eden Lake tem algumas representações manhosas, pirosices e pormenores desnecessários, mas consegue ter também alguma tensão e boas cenas que às vezes vão compensando isso. As mortes vão desvendando o sangue e a falta de moral, assim como o desespero e a má educação. Em suma, não achei soberbo mas tá num bom nível de cinema de terror actual.É um tá fixe.
Vamos fazer de conta que não vivemos numa época que estamos constantemente a ver mamas e pornografia em tudo quanto é lado, desde anúncios a cremes hidratantes ao youporn. Vamos fazer de conta que estamos puros e imaculados ao ver este filme de forma a tentar capturar melhor a energia e tensão sexual que este filme transmite.
Daughters of Darkness é uma espécie de Suspense/fantástico/terror /erótico a um ritmo de letargia pós coito sonâmbula. Um filme exageradamente teatral nas representações, sublinhado por música, edição e cenografia onírica e a cheirar a mulheres nuas com muitos pelos.
Um bom jogo de significados subliminares e uma procura de esculpir uma sensação e nem tanto uma história, ao bom estilo Dario Argento. Um filme sobretudo feminista/lésbico, que os gajos adoram.
A história? Um hotel vazio, uma condessa de nome Elizabeth Bathory, a sua assistente muito libidinosa e um casal recém casado levam o conceito swinging a uma nova dimensão.
Nacho Vigalondo, realizador de Los Cronocrimenes é um tipo espetacular e cheio de ideias fresquinhas, experimentem esta curta que Nacho realizou. Bonito. Muito Bonito.
Desde que fui convidado para este blog, dei por mim a pensar e rever mentalmente filmes e todas as categorias. Talvez influenciado pela vertente de terror, perguntei-me:
"Qual o filme que mais terror me causou?Impressionou?"
E nos recônditos mais fundos do meu subconsciente surgiu a resposta: THE WITCHES.
Lembro-me de o meu pai o ter alugado, talvez pensado, este filme deve ser giro para os miúdos (tinha eu uns 7 anos). Ainda hoje quando me lembro da cena da reunião das bruxas...enfim, a experiência correu mal. Mas vi, a grande esforço, entre os dedos e olhos fechados o filme todo, com o meu pai dizendo "é só um filme". Anos mais tarde voltei a rever e apercebi-me que realmente o filme é assustador para uma criança.
A sinopse:
"A young boy is vacationing at the seaside with his grandmother when he discovers that the hotel he is staying at is hosting a convention of witches. Eavesdropping on the witches, he learns that the Grand High Witch (Anjelica Huston) has devised a plan to turn all of the children in England into mice. With creature-effects by Jim Henson's Creature Shop, The Witches was the last film Henson worked on before passing away in 1990."
Para quem viu na infância e se lembra compreende perfeitamente. Bruxas nunca foram tão assustadoras.
Ponto alto: Quando a Anjelica Huston tira a "cara" e revela o verdadeiro rosto de bruxa...
Vitória! Pópilas! Andava com este filme na cabeça há tempos e não conseguia chegar lá. - Qual é aquele filme em que a babysitter alimenta uma árvore com bébés? Fiz essa pergunta 1003 vezes e cheguei lá sem querer. Descobri também acidentalmente a realização está a cargo de William Friedkin. Encontrei e claramente merece uma review.
Este filme surgia na TV de vez em quando , numa era em que a minha mente era dominada pelos Friday the 13th ( VHS encostadas com carinho, tipo Hyper Disney ). Com um desfazamento de mais de 10 anos, esta impressão que tenho do filme não vai certamente a todos os pormenores.
É um filme sobre uma nanny que traça miudinhos de pouco cabelo, com a moleirinha exposta e os dá de comer a uma árvore. Estilo mãe terna e equilibrada, em comunhão com a Natureza. Tem uma missão a cumprir e esfola o que tiver que esfolar. Domina os pais das crianças e tudo.A árvore é do lado negro,obviamente.
Já agora, alguém sabe qual é o filme de um velhote que fazia bonecos de madeira / porcelana,cuja morte é vingada por estes bonecos ? Lembro-me de uma lingua tipo sanguessuga verde escura a sair da boca de um boneco e a furar um gajo na barriga. Eternamente grato.
Na minha incrível descoberta de The Guardian, passei com o olho direito em cima de outro filme de William Friedkin. Por sinal, um daqueles que me agradou sem estar à espera. Não sei muito bem porquê, era daqueles filmes que me causava má impressão só com o trailer. O poster também não me convencia lá muito, apesar de todas as canholas que The Exorcist promove. Acabei por ver o filme num ciclo de cinema que vale a pena ( MEDEIA FILMES ) e curti. Bug é um filme da Lionsgate com pouquissimos cenários e planos diferentes, passado quase integralmente no quarto de um motel em Oklahoma. Tipo árido. Tipo bomba de gasolina.
É uma história sobre uma infestação de insectos capaz de fazer suar as vidas de Ashley Judd, uma mulher "cravada", e de Michael Shannon, um gajo sui generis. Relações fechadas, cheias de pressão, descontrolos e muita paranóia fazem de Bug um filme diferente. Há ainda vários trocadilhos e acessos mascarados ao conceito bug / erro. Se puderem, tentem reparar num micro suspenso que voluntariamente(?) é visível no quarto.
O caramelo que desenha estas cenas tem as imagens todas recortadas. Dá trabalho fazer um print screen para meter aqui a imagem por isso consultem o site e salivem com a hipótese de terem uma destas geniais obras de arte na vossa sala para impressionarem os vossos amigos quando os convidarem para um brunch.
Este foi um daqueles filmes alugados com o ilustre Álvaro-Hur, escolhidos ao pack de 3, tipo promoção leve duas novidades e um não novidade. A capa tava fixe.
Não fazíamos ideia do que este filme era, nada nos podia preparar para esta experiência (o Álvaro-Hur sabe bem o que quero dizer).
É UM DOS MELHORES FILMES DE VINGANÇA DE SEMPRE, só fica atrás do OLDBOY (para mim o melhor filme de vingança, El numero Uno).
Este filme é o melhor tutorial de como fazer uma vingança seca, psicológica\física, sem grandes merdas. Pura, seca e bruta. De como fazer sentir medo e suores frios.
Sem efeitos especiais, planos e cortes XPTO, esta longa-metragem vive dos actores (Paddy Considine e Toby Kebbell excelentes), dos diálogos e dos momentos de pura tensão.
Ele há com cada caldeirada! Lobisomens e soldados das S.A.S.
Entretenimento puro. Soldados ingleses perdidos num treino isolados num bosque(com ar mesmo de soldados, barba rija e odores, e não os típicos que estamos habituados a ver nos filmes do género de origem americana) aos tiros e não só, com uns lobisomens grandes e esfomeados.
Nas reacções das personagens às situações de perigo, vem logo ao pensamento:
"Cabrão do lobisomem!!! Fodasse, enfarda!! Eu fazia o mesmo! " (se virem/viram o filme vão perceber)
Para um baixo orçamento, este filme de humor/horror está em alta.
Ponto alto: O realismo/humor dos desenrasques quando as munições começam a faltar...vale tudo, mesmo tudo. (Latas de aerosol incluídas)
Para quem gostou de "Shawn of The Dead", mais um filme com a mesma dupla: Simon Pegg e Nick Frost. Este filme é sátira/comédia/gore/acção/parvoíce/e personagens memoráveis.
A ver com uma cerveja gelada na mão, aperitivos e um grupo de amigos bem dispostos e na onda de: "Eiiiiia!"
Sinopse: Nicholas Angel, é o melhor polícia de Londres. Tão bom que faz os outros parecerem completamente inuteis e incompetentes. Como medida de salvaguarda, inclusive dos superiores, é destacado para pacata terreola no interior de Inglaterra, a mais segura do País em termos de crime mas a com maior taxa de acidentes mortais. Com a adrenalina citadina substituída por reuniões de vigilância local e multas sem importância, Angel esforça-se por se adaptar às suas novas funções, nas quais "ganhou" um parceiro que sonha com filmes de acção e tiroteios à Bruce Willis. Quando o desespero já começava a apoderar-se de Angel, começa uma vaga de bizarros crimes e muito violentos...
Vin Diesel à porrada com uma data de guerreiros meio-mortos, completamente dormentes e imunes à dor numa galáxia longínqua, com naves à mistura! O que é que se pode pedir mais?!
Isto não é para Cannes nem quer ser, isto é bruto dos queixos, ficção cientifica com testosterona.
É filme de ver de cara franzida, ar de mau e a cada cena de porrada exclamar de peito cheio: YEAH!! É ter plena consciência que o Riddick, o protagonista, se tem calhado encontrar os Aliens tinha aviado todos à biqueirada! Mesmo o Predador tinha levado um excerto! E porquê? Porque não há um segundo de hesitação, um segundo de medo ou incerteza neste tipo!
Pontos altos:
- A batalha final com o Líder dos Necromongers.
- Toda a sequencia e a fuga de Crematoria (o planeta prisão)
Não há mais nada a dizer.
Este filme até aleija!
Rate: 8/10
(não dou mais porque faltam pequenos pormenores na história que poderiam dar toda uma riqueza, em relação aos Necromongers (os vilões), aos Elementals (os aliados) e mais um ponto aqui e ali - o dvd edição especial tem cenas cortadas altamente, vale mesmo a pena ver e rever)
PANZER DIVISION HUMOR CASA DE BANHO com Ron Jeremy. Faz lembrar Killer Condom por razões óbvias.
Sinopse: In a darkly comic homage to "Alien" and "The Thing", the cast and crew of an adult film, stranded in a blizzard, must band together against a mysterious and deadly alien, which has possessed the actor with the biggest part-- RonJeremy (naturally). Now, with the monster on a killing spree, the race is on to trap and destroy it before there are more victims of its peculiar skills.
O tiro de morteiro que acertou 10Km ao lado do alvo e deu-me cabo das vistas.
Quando pus a rodar o filme senti logo repulsa pelos 10 segundos iniciais juro! Umas frases soltas em fundo preto davam uma definição wikipediana de Djinn, dizendo que são demónios da cultura do médio-oriente, seres que assumem diferentes formas humanas e que por norma odeiam o ser humano depois dizem também que bazaram todos desta esfera de existência mas ao bom jeito Asterix rematam com "TODOS NÃO"...FAIL logo, Tau... odeio estes inícios cartas na mesa de forma parola.
Ainda fiquei reticente porque na minha forma de pensar, tudo que seja demoníaco vindo do médio-oriente parece-me sempre maleficamente sexy. Depois vi que metia TROPAS no afeganistão, perfeito! Já me tinha esquecido do início Asterix. Estavam aqui boas peças para um filme super divertido.
Mas cedo veio outra vez a desilusão, uma história arrastada com muito pouco realismo militar e um demónio que não sabia muito bem o que andava a fazer e quando fazia era o mais insosso possível, efeitos especiais ultra mediocres para o standard, enfim inúmeros pontapés na atmosfera.
Como já perceberam não gostei nada disto, mas faz-me confusão verificar que, não só neste filme, como no contexto deste universo do terror existem ideias engraçadas e com potencial que são desperdiçadas à toa por realizadores sem brilho, atitute, entusiasmo e grau de exigência.
Um dos filmes de ficção científica mais aguardados para este ano. Com Kevin Spacey a fazer a voz de um robot e Sam Rockwell no papel principal, este filme indie do desconhecido Duncan Jones, cujas cópias foram enviadas para Neil Gaiman, Terry Gilliam e Ridley Scott, promete. Estreou no Sundance e as reacções são boas. Foi também pedido pela NASA para analisarem aspectos técnicos e psicológicos.
Ou é uma boa manobra de marketing ou o filme vale a pena. Tem bom aspecto, vamos lá ver.
Plot:
"Sam Bell (Sam Rockwell) is nearing the end of his contract with Lunar. He’s been a faithful employee for 3 long years. His home has been Selene, a moon base where he has spent his days alone, mining Helium 3. The precious gas holds the key to reversing the Earth’s energy crisis."
Ontem tava fodido com o golo do Cristiano Ronaldo ao Fc Porto e irritado com as infantilidades de Hulk. Para além do mais estava com azia de um folar de carne que me foi gentilmente cedido por um colega de trabalho. Senti que tudo isto poderia ser curado e compensado com um SLASHER.
Hora e meia de desculpa para mostrar os talentos grandiosos de uma excelente equipa de efeitos especiais gore. Foi apenas isto que me chamou à atenção no filme e tem que ser dado o mérito, sem dúvida dos melhores trabalhos que se fazem e fizeram por aí.
O vilão também tem algum quê de engraçado e criativo mas ficamos por aí. Um argumento que tenta ser despreocupado e concentrado apenas no gore mas que mete o pé na argola a pontilhar o argumento com coisas irritantes, parvas e completamente desnecessárias. Não vou dizer quais pois era um grande spoiler mas se virem claramente percebem.
Destas coisas irritantes e parvas há a destacar a prestação da gaja boa, Bobbi Sue Luther. Talvez das prestações mais deficientes e de fugir de sempre.
Um filme que vale apenas por certos momentos "EIX QUE NOJO!" e que pode eventualmente meter medo a pessoas menos habituadas a este tipo de coisinhas.
5/10 ( só por causa da qualidade técnica das tripas )
Grupo de jovens perdidos no mato. Os bosques da Noruega com ar frio e pingoso acolhem um filme deste país, de terror survival sobre o qual apanhei boas criticas na interNET.
O filme tem uma realização próxima, realista e existem no filme boas facadas. O sangue anda por ali na bouça, com entranhas e ganchos metidos ao barulho e até há meninas.Pxxx... Nada de novo e nada que consiga causar grande emoção.
A história é pouco recheada, há poucas personagens com ar sugável e o filme peca por cair no óbvio muitas vezes. É um filme duro mas não assustador, com momentos agradáveis. Não é excitante,tá fixe.
Ponto positivo: Os homens da vila são fodidos, têm um ar sujo e feio.Flanela style.
Realizado pela produtora francesa Prima Linea Productions, Peur(s) du Noir é um bom conjunto de seis histórias bem ilustradas e narradas por vários artistas gráficos(Blutch, Charles Burns, Marie Caillou, Pierre di Sciullo, Jerry Kramsky, Lorenzo Mattotti, Richard McGuire, Michel Pirus e Romain Slocombe).
Nas séries animadas exploram-se medos, o negro, o obscuro e as filosofias. No conjunto o filme percorre vários estilos e as histórias, quase totalmente contadas a preto e branco,são bem conseguidas e interessantes.
A banda sonora é girita e algumas das animações são mesmo recomendáveis. Para quem gosta de histórias.
Este filme promete. Mais uma pérola tecnológica da animação em 3d, mas com ar de mais do que isso. O ambiente pós-apocalíptico, o aspecto das personagens nada convecionais e todo o ar de filme de grande sala de cinema+balde de pipocas = sair de lá completamente entretido, satisfeito e de barriga cheia.
Mensagens
