REVIEW: Star Trek: The Future Begins ( J.J. Abrams, USA, 2009 )



Apesar de Star Trek - Wrath of Khan ter sido dos filmes
que marcou mais a minha infância sempre achei a saga Star Trek
completamente idiota e enfadonha. Idiotas aos gritos a debitar percentagens,
estatísticas e potências para a nave ir em frente com sucesso. Para além disso
sempre achei tremendamente parva a ideia de uma raça extraterrestre
distinguir-se da raça humana através de pormenores ridículos tipo
"orelhas pontiagudas", "ser azul", "ter um X na mão esquerda". Enfim,
alguns motivos para não ter pachorra para isto, podia ficar aqui mais meia hora
a lembrar-me de coisas deste género mas não é por aí que quero ir.

Este Star Trek com açucar não me suscitou grande interesse inicialmente
por motivos óbvios e nem com o homem do momento J.J Abrams a comandar
a Enterprise esse desinteresse desvaneceu.

A verdade é que acabei por pegar no filme as 3h da manhã, pois estava cheio de
energia e não conseguia dormir, e arregacei as mangas do pijama e pus-me a
ver isto até o sono vir. O sono não chegou, verdade seja dita, porque colei no ecrã
feito maluco. Este Star Trek deixou-me mesmo entusiasmado e podem-me acusar
de tudo e mais alguma coisa que não me desmotivam. Senti quase a mesma energia
que senti quando vi o THE WRATH OF KHAN em novo e não descolei por um segundo.

É o argumento? Nem por isso. Os efeitos especiais? Nem por isso. Os actores? Não me
parece. É o quê? Não sei explicar mas houve aqui qualquer coisa subliminar que me deixou
realmente e infantilmente feliz. Se calhar vou arriscar ver outros Star Treks. :)

A aposta da Paramount para tentar renascer o Franchise funcionou comigo plenamente
e espero que funcione com o resto do planeta porque sinceramente estou disponível para
mais.

LIVE LONG AND PROSPER!

7.5/10

( o trailer em espanhol é uma gracinha minha )

2 comentários:

  1. Este filme no cinema é do caraças! FX de topo e bons personagens, trazidos mais para a terra e para o comum dos mortais.

    O que sempre me irritou no Star Trek além do referido na review é o facto de a nave, exemplar maximo na engenharia e tecnologia humana é sempre uma casquinha de noz, sempre "arrásca" com um tirinho, mas neste temos acção a rodos e batalhas épicas e as naves parecem mesmo poderosas.

    Gostei do refresh ligando ambas as historias sem perder qualidades.

    Resumindo, aprovadissimo

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