REVIEW: Wishmaster ( Robert Kurtzman, 1997, USA )



Esfregar uma lamparina mágica que faz aparecer
um génio que concede três desejos não é estranho
a ninguém. Já vimos isso no Aladino e em mil
desenhos animados e contos bonitos de encantar.
A verdade é que esse "génio" ou DJINN pode ser
bem mais azedo do que o pintam. Wishmaster
mostra esse lado negro do esfreganço.

Realizado por Rober Kurtzman, mestre nas artes
dos efeitos especiais, este Wishmaster é um filme
com Excelentes efeitos especiais, cenas épicas de
gore punk.
Em contrapartida é um filme demasiado quadrado
para o conceito, ainda por cima é um quadrado mal
feito. A ideia exigia mais tomates, mais punho
serrado e organização geral. Assim parece-me uma
versão Walt Disney de Hellraiser.

Fica para a História a mestria nas próteses, na
animatrónica e nos esguichos.

6.5/10

REVIEW: National Geographic, The Devil's Bible ( Robert Michaels, 2008, USA )



A realidade é quase sempre mais inspiradora e fascinante
que a ficção e para o provar aqui deixo uma sugestão:

Vejam este documentário do National geographic sobre
o misterioso CODEX GIGAS, também conhecido como
a BÍBLIA DO DIABO. Um livro colossal que necessita duas
pessoas para o carregar, com 600 páginas feitas de pele de burro.
Um grupo de peritos em caligrafia, história medieval e entendidos
em coisas que ninguém entende investigam a verdade por trás
deste livro que se diz ter sido escrito pelo Diabo em pessoa.

Saquem nos torrentz ou checkem no youtube.

8/10

REVIEW: Drag me to Hell ( Sam Raimi, 2009, USA )



YEAH! Sam Raimi voltou ao que ele sabe
fazer melhor e deixou-me feliz que nem um idiota.
Drag me to Hell é um excelente regresso ao Terror
que apesar de não surpreender deixa uma pedrada
de satisfação na alma.

Uma moça loira que trabalha em coisas de empréstimos
recusa dar um novo empréstimo a uma velha cigana que
lhe pede de joelhos para que o faça. A moça loira não volta
atrás na palavra, a velha fica sem a casa e em troca aplica-lhe
uma MALDIÇÃO do piorio!

Resultado? Muito jogo de sombras, planos, sons, movimentos,
enfim, Sam Raimi a espalhar magia infernal por todo o lado.
É pena que não tenha explorado mais e se tenha
mantido num carril comercial usando tiques e truques já testados
e vangloriados em Evil Dead. Esperava sobretudo inovação, algo
novo e inesperado. Não estou desiludido com o conceito do filme
estou com a forma como esse conceito foi trabalhado, demasiado
convencional e igual a mil coisas que já se viram.

Apesar de isto parecer negativo, só vem demonstrar que um Mestre
mesmo sem ovos consegue fazer omoletas consideráveis. Diverti-me
imenso com a "casca" deste filme. Só Sam Raimi consegue criar um
equilíbrio inteligente entre humor e terror sem nunca perder o controlo
da energia que quer transmitir. Cada cena de acção é bem vincada e tem
excelentes ideias de Terror, o som é forte, a camara deixa-nos doidos,
a luz intermitente, o vento a mandar tudo pelo ar. Excelente!

...mas esperava mais.

8/10

P.S: Sonoplastia e Banda sonora INFERNAL! Excelente!

REVIEW: History Channel: Ancient Aliens ( Kevin Burns, 2009, USA )



Isso mesmo! EXTRATERRESTRES!
Teorias do arco da velha! Coisas que não lembram ao Diabo.
A evolução das civilizações antigas à luz de teorias alienígenas.
Pirâmides? ET!
Desenhos em Nazca? ET!
Calendários solares? ET!
Civilização Maia? ET!

Uma hora e meia de "factos" e "teorias" que vos vão deixar
em delírio absoluto!

Um documentário genial do canal História que facilmente
obterão no vosso motor de pesquisa de torrents favorito.

Essencial!

10/10

REVIEW: Zombie ( Lucio Fulci, 1979, Itália )



Os filmes de Zombies são sempre a mesma
merda, tirando escapes criativos aqui e ali.
O mesmo argumento de sobrevivência, as
mesmas opções de fuga idiotas, loiras aos gritos,
o drama de matar o amigo que foi mordido,
corpos mutilados aos magotes, etc.

Então o que nos motiva a ver ZOMBIES?
Porque são altamente!

O termo "filme de zombies" só por si é genial
e como nas séries dos Power Rangers todo o
filme é super previsível e repetitivo mas deixa-nos
sempre com um brilho nos olhos e a desejar mais
e mais ...BRAINS!

Zombie de Lucio Fulci é um clássico que não foge
à regra. Argumento de merda, actores de merda.
Mas tem algo que poucos têm: ZOMBIES com ar de
ZOMBIES. Retro-Zombies, lentos, com larvas, cinzentos,
com líquidos verdes, inexpressivos. E tem mais este filme:

- Luta entre um Zombie e um Tubarão debaixo de água.

- A melhor cena de sempre envolvendo uma farpa de madeira
e um olho.

- O melhor plano de sempre de Zombies a aproximarem-se
ameaçadoramente ( a cena da igreja )

- Dos melhores efeitos especiais em filmes do género.

- Os ambientes, fotografia e estética característica do realizador
que me deixa água na boca sempre.

- A saborosa Olga Karlatos.

- As dobragens terríveis.

- A tendência para mostrar mamas sempre que pode.

Resumindo, Zombie é um filme chato de se ver mas que atinge
picos geniais de ZOMBISICE. Clássico! Clássico!
Se metessem Lucio Fulci e George Romero à porrada torcia
pelo Lucio. Forza itália!

7/10

( Em Itália este filme também é conhecido como Zombies 2 porque numa
manobra de marketing suspeita foi anunciado como sequela de Dawn of
the Dead do Romero (?) ).

House of the Devil


Saído das profundezas do clube de vídeo mais bafiento lá do bairro, aqui está a promessa do melhor cinema de terror dos anos 80 teletransportado para os dias de hoje.
E a tagline é a melhor de sempre:

Talk on the phone. Finish your homework. Watch TV. Die

Trailer:



REVIEW: Black Cat ( Gatto nero ) ( Lucio Fulci, 1981, Itália )



Lucio Fulci
é o Maior.
Gatto Nero é um filme genial para quem
adora gatos e as forças do mal.
Inspirado no conto de Edgar A. Poe.
Altamente!

Um gato preto semeia o terror numa pacata
vila algures em Inglaterra. Com as suas patinhas
e os seus olhos ameaçadores lá vai saltitando
de telhado em telhado espalhando o infortúnio
e a morte. Uma fotógrafa, um polícia local e um
agente da Scotland Yard juntam esforços para
desvendar este mistério do arco da velha.

Um filme exagerado, cheio de close ups aos olhos
das vítima aterradas, uma pitada de miúdas giras
italianas, aquelas bandas sonoras espetaculares a
que os italianos nos habituaram, momentos
extremamente dramatizados e muito mais neste
obra deliciosa de Lucio Fulci (o Maior ).
Um festim de alegria.

8/10

REVIEW: Dressed To Kill ( Brian De Palma, 1980, USA )



No dia em que Hitchcock morreu, o trailer para
Dressed to Kill disparou que nem fogo de artifício.
Queriam vender Brian De Palma como seu sucessor.
Sabemos hoje que falharam.

Dressed To Kill
foi o auge da comparação entre os
dois autores. Existem demasiados pontos comuns,
situações dejá vú. Plágio? Uns dizem que é um
tributo em jeito de provocação aos críticos, outros
dizem que é roubo descarado. O filme começa com
uma "cena de chuveiro" e acaba numa "cena de chuveiro".
A cena do museu lembra Vertigo. E mais não digo senão
desvendava o filme. A própria surpresa final é algo
do livro Hitchcock.

Apesar de tudo isto, gostei bastante do filme.

Um filme extremamente sexual que nos fala sobretudo
de Mulheres. Mulheres em vários graus de desequilíbrio.
Um crime. Um mistério. Uma solução. Desculpas para
brincar com uma estética visual hipnótica e uma banda
sonora que dá cor a uma obra cinematográfica bastante
rica ( polémicas e plágios a parte ).

7/10

REVIEW: Saw ( James Wan, 2004, USA )



O primeiro de uma sequência que começa
a parecer interminável. O paciente zero de uma febre
por filmes de terror extremos no circuito comercial
razante a Mtvs e Morangos com Açucar. Apesar de
não se um torture porn toda a lógica do filme deu
origem a esse género totalmente explorado nas
sequelas.

Neste primeiro filme temos algo mais tenso, negro
e sufocante sem grande recurso a sangue e tripas.
Pessoas a serem "jogadas" numa partida de
sobrevivência liderada por alguém constantemente
presente que observa e dita as regras pregando a
moralidade e o amor a vida da forma mais distorcida
possível. Um jogo de voyeurismo, de palavras e de
conceitos a começar pelo título: Saw é (semi)anagrama de
James Wan, o realizador. Pode ter haver com o verbo
"Ver" etc. Descubram. Há para aqui coisas para os
nerds espremerem.

Um filme que marcou o género Terror (comercialmente
falando) , preparando terreno para que filmes como Hostel
pudessem entrar no grande circuito de cinema.

É pena os actores não estarem a altura da ideia. Não
acho o filme grande pistola apesar de tudo porque pura
e simplesmente irritam-me as interpretações.
Principalmente da malta que está acorrentada. Overacting
puro.

7/10

REVIEW: The Prophecy ( Gregory Widen, 1995, USA )



Do criador do imaginário Highlander em todas as suas
vertentes, surge este The Prophecy. Um conceito com
muito potencial estragado por uma realização quadrada
e aborrecida. Gregory Widen devia ter emprestado isto
a alguém com mais jeito para estar atrás da camara.

Segundo rezam algumas supostas escrituras, há uma
profecia que fala de uma guerra aberta entre anjos.
Uma revolta liderada por Gabriel que invejoso do amor
de Deus pelos macacos ( os humanos, segundo Gabriel )
decide preparar uma série de atrocidades para nos limpar
o pelo. Claro que quem vai resolver estes amuos vão ser
meia dúzia de macacos cheios de fé e esperança e uma
mãozinha do Diabo que não gosta muito que lhe roubem
o protagonismo. Um estrilho Bíblico em todo o seu esplendor.

Verdade seja dita que toda a concepção dos anjos, desde o
seu comportamento, pormenores físicos, personalidade é
delicioso e mais pena nos dá pensar no filme fixe que isto
poderia ter sido.

O filme Legion já comentado neste blog usará a mesma temática.
Terá sucesso? Espero bem que sim. Adoro anjos mal dispostos! :D

5.5/10

Não encontro trailer para isto. Deixo aqui este segmento bonito com
Gabriel ( Cristopher Walken em grande estilo ) e o
Casey Jones
num arrufo de machos ;)

PREVIEW: Avatar ( 18 de Dezembro 2009 )



James Cameron
prepara-se para largar uma bomba.
Depois de andar a vasculhar o fundo do mar armado
em cientista, arregaçou as mangas e disse: "Vou fazer
um filme do caralho". O resultado é este Avatar que
eu precocemente intitulo já como Filme do Caralho.

O trailer arrebenta-nos os olhos visualmente como
nunca vi, estou em pulgas.

Não confundir com o live-action de Shyamalan baseado
no desenho animado da Nickelodeon. Esse passou para
The Last Airbender. James Cameron antecipou-se. Azar.

Vejam o trailer aqui.

PREVIEW: The Wolf Man ( 10 Fevereiro 2010 )



Parece que é desta que vamos ter um arraial de licantropia.
Após uma série de ditos por não ditos e tropelias de produção,
surge um trailer e uma data de estreia deste The Wolf Man com
Benicio del Toro e Anthony Hopkins.

Um remake do clássico The Wolf Man de 1941 nas mãos de
de John Johnston realizador de The Rocketeer, Jurassic Park III,
Jumanji e Hidalgo. Sinceramente não me inspira grande confiança
este homem.

O trailer é bonito mas já sabemos como são os trailers.


REVIEW: Mega Shark vs Giant Octopus ( Jack Perez, 2009, U.S.A )


















Objecto perfeito de entretenimento.

Um argumento HIPER americano com as necessárias equipas especiais de operação cheias de estilo junta-se ao mais interessante CGI que vi nos últimos anos.

A história é simples: um MEGA tubarão e um polvo GIGANTE, congelados há uns anos valentes, vêm ter "connosco". Donos de grande compleição físicos e movimentos dignos da sua enorme dimensão ( destaco um salto do MEGA tubarão do oceano até um avião - GENIAL ), as criaturas estão cá para abalroar.

Do outro lado está uma equipa ( com loiras,romance e tudo ) que tem de descobrir uma solução ( também esta é muito boa ) para contrariar as investidas dos animais e conta para isso com Deborah Gibson e LORENZO LAMAS. Não consigo pensar em melhor escolha para o papel, apesar de achar que devia ter ainda mais protagonismo.


Da Asylum, com amor.

7/10

REVIEW: Grotesque - Unrated Version ( Kôji Shiraishi, 2009, Japan )


















Grotesco, goresco , torturesco.
É intenso este filme vindo do país do sol nascente, banido do Reino Unido. É intenso e repetidamente agressivo a nível visual, sendo estes os únicos estímulos desta obra de cinema do universo impressionante.

Mais duro que Hostel, menos psicológico que Salò e com menos embrulho e joguinhos de Saw, não chega a desgastar porque apesar das saídas possíveis não serem muitas, o filme é de pequena duração. Boa opção, digo eu.

Gostei da intensidade e do aproveitamento rídiculo dos poucos diálogos à la Tsubasa.
O ex-libris é o momento de humor Dead or Alive ( Takeshi Miike ) que me fez rir e descompensar o nível de nojo.


6/10

REVIEW: The Children ( Tom Shankland, 2008, UK )



















Casais amigos reúnem-se para umas férias de natal juntos, clássico.Crianças possuídas, nada de novo.

Isso, este filme não traz nada de novo ou excitante, apesar de alguns momentos positivos e do desempenho bem capaz de alguns dos miudos. Para quem gostar de meninas EMO meio tokyo hotel meio Nightmare before Christmas também tem algum interesse libidoso.

No geral, achei banal e cheio de parolices, câmaras lentas, sangue cromado e sons sacados de um CD de plug-ins. Enrolado e arrastado para um fim previsível de um "survival".

Valem os putos e suas expressões ( sem más intenções ). Ok, também achei alguma piada às mães.


4/10

REVIEW: Spoorloos ( George Sluizer, 1988, França/Holanda



Um raptor ( aquele que tira ) e uma vítima ( aquele a
quem tiram ). Dois lados de um tabuleiro.
O prazer da descoberta numa ponta, a dor do desconhecimento
na outra. Assistimos a tudo enquanto engolimos em seco sem
nada poder fazer. Emoções ao Deus dará.

Todos os filmes que lidam com a perda de alguém que
nos é querido dão-me a volta ao estômago. Projecto-me
nas personagens e sofro a bom sofrer. Idealizo as maiores
vinganças e atrocidades possíveis fervendo sem sentido
durante algum tempo. Ao ver este Spoorloos o meu Ser
passou por esses caminhos, no entanto este filme oferece-nos
algo para além de um simples rapto. Um exercício sobre a
elasticidade da alma humana bem suportado por excelentes
representações e um sentido de "cinema" sereno e paciente
por parte do realizador. Acutilante. Tão real que parece abstracto.

Algo entre Funny Games, Irreversible e "Serralves".

Telefonem à namorada(o) a perguntar
se está tudo bem quando acabar o filme.

8/10



REVIEW: El espinazo del diablo ( Guillerme del Toro, 2001, Espanha )



Um conto Fantástico sobre destinos trágicos.
Um projecto que fervilhou 16 anos na cabeça
de Guillermo del Toro resultando num filme
simplesmente bonito. Clássico.

A guerra dos homens e a guerra entre os Homens.
Espanha em guerra civil. Um orfanato/casa de abrigo
para crianças trocadas por ideais políticos, ambições e
obrigações patrióticas. Dentro destas paredes a guerra
consegue entrar e ramificar-se na alma dos seus habitantes.
Vidas mal fadadas procuram escapar do que parece inevitável,
destinos no fio da navalha assombrados pelo passado num
presente sem futuro. Um Fado em loop: Fantasmas.
Mais do que uma história bonita de se ver, ouvir e sentir,
um sentimento forte nas entrelinhas conduz a um sorriso
de plenitude cinematográfica.

São filmes como este que me dão vontade de continuar a
ver este tipo de cinema sem dó nem piedade. :)

9/10

REVIEW : Bronson ( 2009, UK, Nicolas Winding Refn )



















Pra começar, bem jogado.
Uma biografia pouco comum sobre o homem que os media britanicos apelidam de "prisioneiro mais violento do Reino Unido", um gajo fodido pa brincadeira. Este homem ainda tá a ver o sol aos quadradinhos e passou 30 ANOS na solitaria. Não sei se é muito fiel à vida do artista mas o filme é altamente.

Muito teatral e com um belo desempenho, agradou-me pela abordagem diferente, que me deixou feito juíz e amigo, feito admirado pela persona e ambiente. Bonitos e ferozes socos e pancadaria, com força e raiva nos dentes,nos olhos e em tudo.
Tava no sofá a comer este filme no pós-almoço e tava-me a saber bem. É enérgico com musica clássica e pop.

Pelo trailer parecia-me meio Guy Ritchie mas tinha lido por aí na internet sobre a "nova Laranja Mecânica" e de facto a realização do dinamarquês Nicolas Winding Refn tem muitas kubrikices, para além de contar com um Larry Smith, que trabalhou com o Stanley em Eyes Wide Shut.Com pouco budget, pelos vistos.

E tá muito bem assim meninos , quanto a mim fiquei satisfeitinho, com o papo cheio. Vejam.

8/10

ALIEN PREQUEL














Pessoal, pa dizer que vai haver uma prequela do Alien , realizada por Ridley Scott.
Só assim como quem não quer a coisa, parece-me que vem ai bom sci-fi.

REVIEW: Lightning Bug ( Robert Hall, 2004, USA )



Um drama/thriller muito envolvente e quentinho.

Robert Hall, especialista em efeitos especiais, surpreendeu-me
com este filme inspirado na sua própria vida ( muito insuflado com
ficção ). Um rapaz filho de mãe solteira com anexo de padrasto alcoólico
tenta seguir o seu sonho de entrar na indústria do cinema de horror.
O seu sonho e as suas práticas são mal interpretadas pela população
sulista tipicamente religiosa, falsa e muito assustadora.

Personagens deliciosas e um rendilhado de acontecimentos que nos
deixam apaixonados por este filme que nos faz lembrar o afamado
Ghost World.

Uma hora e pouco de tempo muito bem passado
(na companhia da deliciosa Laura Prepon ).

8/10

REVIEW: The Crypt ( Craig McMahon, 2009, USA )



Incrivelmente MAU.

Uma espécie de Pac-man de gajas numa cripta
a fugir das assombrações mais estúpidas de sempre.
O comboio fantasma da Bracalandia é mais
sério do que isto.

Um filme que não dá hipótese nenhuma.
É que nem a ser mau tem piada.
É brutal a quantidade de erros e distracções
na edição do filme. Coisas do arco da velha
acreditem. Experimentem se conseguirem.
Como é que isto passou no teste final da
produtora?

1/10 ( A Sara Oh é gira e lá me ajudou a resistir à
tentação de desligar o filme pura e simplesmente )

REVIEW: Angel Heart ( Alan Parker, 1987, USA )



Michey Rourke e Robert De Niro em grande estilo num
thriller religiosamente e "glamourosamente" Noir.

Estamos na década de 50 em Brooklyn, nos Estados Unidos
da América. O fumo, o vudu, os conflitos raciais, o abuso de
poder, o suor, o Diabo, Deus e os Outros todos ao som do saxofone.
Um filme servido num cliché de detective sujo e despreocupado
com a vida, temperado com o Inferno e a Trindade, exoticamente
embalado ao ritmo da vida e da morte.

Um filme muito bem desenhado para ver com a persiana semi fechada
iluminados pelo sol vermelho do final da tarde enquanto fumamos um
cigarro e saboreamos um whiskey sentados imperialmente numa poltrona,
fazendo de conta que não estamos a prever o final da história.

8/10

REVIEW: The Brood ( David Cronenberg, 1979, USA )



Um filme de terror inteligente e obrigatório.

O divórcio entre duas pessoas, que juraram perante Deus
viverem e amarem-se para sempre na saúde e na doença
blá blá, é sempre uma situação muito delicada em que a
fragilidade e o egoísmo abunda e quem acaba por pagar a
conta são sempre as crianças pequeninas e inocentes.

David Cronenberg pegou neste jogo do gato e do rato
conjugal e acrescentou-lhe uma pitada de surrealismo
macabro transformando tudo o que não é tangível
em anões assassinos completamente aterradores.

Parece ridículo? A mestria de Cronenberg não o permite.

8/10

REVIEW: Wolfhound ( Nikolai Lebedev, 2007, RUSSIA )



Um épico de acção/fantasia de origem Russa
que coze em lume brando durante duas horas e um
quarto.

Wolfhound é uma mega produção Russa que não fica
nada a dever às produções made in USA em impacto
visual. O problema é o resto. Actores chatinhos,
personagens desinteressantes, argumento confuso,
cenas de porrada extremamente quadradas e pouco
épicas e sobretudo uma sensação de descontrolo geral.

Não sou grande apreciador deste tipo de fantasia "salvar a
princesa do dragão" mas normalmente fico entretido e
acabo por me entusiasmar com o fogo de artifício deste tipo
de coisas. Com Wolfhound não o consegui.

Fica apenas a indicação que estamos perante uma produção
potente super Blockbuster vinda de um país não americano.

4/10 ( Para quem conhece os livros ou gosta mesmo mesmo deste
tipo de aventuras pode ser que haja algum interesse. )

PREVIEW: Legion ( 22 Janeiro 2010 )



Adoro estes mega filmes que surgem assim do nada.
Esta super produção Bíblica conta-nos a história da
PORRADA entre ANJOS para salvar o HOMEM do
APOCALIPSE. Tudo isto com METRALHADORAS,
SOCOS e EXPLOSÕES.

PERFEITO! É disto que a malta gosta.

REVIEW: Acolytes ( Jon Hewitt, 2008, Australia )



Muito boas intenções transformadas numa
novela mexicana de assassinos e recalcamentos.

Dois rapazitos e uma menina marota descobrem
um cadáver na floresta e em vez de irem a polícia
decidem "brincar" com o serial-killer autor da obra.
Tudo isto resulta num drama de proporções
mexicanas com montes de segredos e surpresas.
Uma seca.

Um filme Autraliano que com uns parafusos apertados
ali e acolá seria certamente um bom filme. Ficamos pela
intenção.

4/10

REVIEW: The Haunting in Connecticut ( Peter Cornwell, 2009, USA )



Inspirado numa "história real" bem mais interessante
que esta. The Haunting in connecticut é um filme
"casa assombrada" by the book que no fundo no fundo
é uma grande seca.

Uma família de parcos recursos vive a sua rotina a volta
de um dos seus filhos vítima de cancro. Para não andarem
cima abaixo por causa das consultas decidem alugar uma
casa da noite para o dia perto do Hospital no CONNECTICUT.
A paga por serem precipitados é uma peixeirada entre almas
penadas com contas para ajustar entre elas.

Um filme banal com recursos gastos e que dói enquanto não
acaba.

4/10

REVIEW: The Hurt Locker ( Kathryn Bigelow, 2008, USA )




(Des)encantadamente heróico.
Um dos filmes mais "realistas" sobre a GUERRA.
Bem-vindos ao Iraque e a profissão mais fodida
de sempre.

O verdadeiro Cowboy com tomates de aço desarmadilha
bombas como quem corta as unhas desobedenço a procolos
e pondo a vida de todos em perigo. Uma viagem a um Iraque
traiçoeiro onde as relações humanas estão num patamar
completamente à parte da nossa vidinha preocupada com
o emprego e com a futilidade de ver a selecção falhar o Mundial.

Um filme super fresco realizado por uma menina que teve
muito tacto e sensibilidade para nos contar esta história de
forma quase perfeita.

9/10

REVIEW: The Killing Room ( Jonathan Liebesman, 2009, USA )



Um thriller psicológico com toques de Saw e
de coisas militarmente secretas.

Um estudo psicológico exageradamente profundo
leva uma série de indivíduos a serem testados de
uma forma mortal. Estudo este, que serve também
de entrevista de emprego a uma jovem cheia de
ambições ( Chloe Sevigny, a do Bico ) que tem a tarefa
de assistir impávida e serena e ser ainda capaz de dar
dicas para melhorar o massacre psicológico dos pobres
coitados que nem sabem onde se vieram enfiar.

Um filme com um percurso interessante e bonito de
se ver, que culmina numa conclusão que poderá ser
genial para alguns e parva para outros.

Eu abstenho-me, mas considero que estamos perante
um filme bastante jeitoso.

7/10

REVIEW: Deadgirl ( Marcel Sarmiento,Gadi Harel, 2008 , USA)



Um conto perversamente cativante que peca
por seguir uma "estrutura" típica do filme de terror
americano estudantil.

Dois rapazes, daqueles de calças rasgadas que
fumam ganzas e bebem cerveja atrás do pavilhão
de Educação física descobrem um cadáver de uma
mulher num sanatório abandonado. A descoberta
vai dar origem a ideias extravagantes de diversão
fazendo com que muita gente se chateie e acabe
ao tiro e a facada.

Um filme violento e intenso com boas interpretações.
É pena este Deadgirl, tal como All the boys love Mandy
Lane
perder bastante na escolha de uma estrutura/
fórmula muito "americana" e cair nalguns clichés que
borram um bocadinho a pintura.

Metam ai num post-it.
"Deadgirl"

7/10

REVIEW: Feast 3 - The Happy Finish ( John Gulager, 2009, USA )



A conclusão lógica de uma trilogia deliciosa.
O terceiro filme não desilude mas também
não surpreende.

Feast 3 começa exactamente onde acaba Feast 2,
tornando esta trilogia numa espécie de 2+1 que deixa
água na boca para um 80+20010013401.

Não faz sentido fazer uma review separada.
O que por um lado desilude um pouco porque
esperávamos ver a carnificina num outro cenário
qualquer, mas com o desenrolar das peripécias
ficamos super satisfeitos e agradecidos pelo esquema
aqui montado. O estado de graça deste filme mantêm-se,
introduzindo agora novas personagens completamente
aleatórias e fruto de uma mente criativa infantilmente
apaixonada pelo filme.

Mais uma vez reforço a ideia aqui deixada nestes 3 posts
seguidos. Arranjem esta trilogia como puderem e vejam
de uma assentada!

8/10

(Se ainda não viram o segundo filme aqui em baixo comentado
não vejam o vídeo abaixo "postado" )

SPOILER!

REVIEW: Feast 2 - Sloppy Seconds ( John Gulager, 2008, USA )



John Gulager decide insuflar o Humor e o Gore
nesta continuação, conseguindo-o razoavelmente bem,
mas ali no limiar da chungaria.

Esta sequela atira para a panela mais uma dúzia de personagens
Cartoon para um cenário ainda mais violento e nojento.
Arrisco a dizer que este Feast II contêm uma cena que pode
estar nomeada para a cena mais asquerosa de sempre.

É pena o entusiasmo ter levado este filme quase quase ao
limiar da parvoíce chunga. Quem gostar de se rir com peidos,
anões a explodir e ver gajas com mamas ao léu a metralhar
monstros pode ser este o filme das suas vidas. Os outros não vão
achar muita piada.

Eu como sou azeiteiro e gosto do Fernando Mendes dou:

8/10

Venham mais!

REVIEW: Feast ( John Gulager, 2005, USA )



Monstros tarados sexuais ultra violentos?
FEAST!

Tinha visto este filme há já algum tempo. Como arranjei o
FEAST II e o FEAST III decidi refrescar a memória e começar
tudo de novo.

O impacto foi o mesmo. Um filme de Monstros a fazer a vida negra
a pessoas sem grandes rodeios ou explicações. Câmara, luzes, TRIPAS!
Feast tem das entradas mais emocionantes e divertidas neste tipo de
filmes, não deixando tempo para ir buscar pipocas nem ir a casa de banho.

Uma estética muito BD na modelação de personagens e na cinematografia
tornam este filme um regalo para o cérebro preguiçoso. O GORE razoavelmente
asqueroso torna-o num regalo para o estômago. Entramos em co-piloto e
somos felizes neste festim.

Juntem a família e vejam isto.
Diversão pura.

8/10

REVIEW: Portal ( Geoffrey Schaaf, 2008, USA )



Um filme Fantástico completamente à deriva.

Dois amigos perdem-se no nevoeiro e procuram abrigo
numa estalagem sinistra onde acontecem coisas, muitas
coisas, demasiadas coisas estranhas e incompreensíveis
tanto para os dois amigos como para o espectador.

O próprio filme é um mistério para os seus criadores,
ainda agora devem estar em casa a queixarem-se:

"Não fui eu que escrevi aquilo, ouvi vozes juro"

Há aqui coisas inexplicáveis que são além do domínio
das gaffes. São gaffes do além...

Um filme cativante nos instantes iniciais
relembrando-me o genial DEAD END, mas que ao longo
da aventura vai ficando enfadonho e mais enfadonho
com twists atrás de twists sem sentido nem direcão.
Em suma. Um filme chatinho com pouca faísca.

3/10

P.S: Nunca vi actores a interpretarem personagens satánicas
de uma forma tão infantil.

P.S2:Não encontro trailer disto. Também não precisam.
Abraço.

REVIEW: The Tribe ( Jorg Ihle, 2009, USA )



Um filme de monstros a funcionar na reserva. Não berrou.
Mas esteve muito perto.

Monstros primatas meio Uruk-hai meio qualquer coisa
vivem pacificamente numa ilha desconhecida da humanidade.
Quando um grupo de finórios vai lá parar por infortúnio de uma
rocha no casco do Iate instala-se um banquete sem maneiras.

Nem aquece nem arrefece. Nem chateia nem surpreende.
Um filme absolutamente neutro. Um Feirense nos campeonatos
e divisões dos filmes do género.

Poderia estar melhor classificado senão tivesse tantas coisas
sem lógica de sobrevivência e se não despachasse metade da malta
num ápice deixando-nos um bocado "oi! então? e agora?" Já o final
à la Predador
não sei muito bem se é uma homenagem ou falta de
imaginação.

Nota em jeito de desafio: Na cena em que a personagem principal
vai urinar na mata, ajudem-me a perceber se aquilo é um PEIDO
ou não. Não vou conseguir dormir enquanto não descobrir a verdade.

4.5/10

REVIEW: The Man from Earth ( Richard Schenkman, USA. 2007 )



Acabei de ver este filme há cerca de 15 minutos e ainda
estou com aquele sorriso de satisfação plena que todos
os bons filmes me deixam. Man from Earth é um filme
para ser visto com muita atenção e que me deixou com
vontade de ser pescador na Tanzânia.

Aquele sentimento idiota que nos deixa sensíveis e
revolucionários por um dia ou dois.
Vocês sabem.

Um homem despede-se dos seus amigos numa cabana
acolhedora igual a tantas outras cabanas. Em jeito de
desabafo confessa-lhes o seu segredo, que curiosamente
é também o segredo da raça humana. Uma Fofoca Bíblica
no mínimo.

Um filme que é pouco filme, mas que é uma História de uma
imaginação científica impressionante. Intriga-me o porquê de
Jerome Bixby não ter escrito um livro e ter saltado para um
filme, já que não existe aqui nada de cinematógrafico.

Há quem possa acusar este filme de ser "pseudo-intelectual".
Não senti isso. Senti algo genuíno e sincero sem esfreganço
e galgas intelectuais exageradas.

Sou forçado a afirmar que este filme é obrigatório para
quem perde bastante tempo com os amigos a filosofar sobre
os mistérios da raça humana e este filme quase que nos faz
acreditar no que aqui está a ser desenhado.

8/10 ( É pena o filme de um momento para o outro ter virado
novela da TVI )

REVIEW: Ghost Month ( Danny Draven, 2009, USA )



Este filme fantasmagórico é uma bosta razoável, no entanto
tem alguns pormenores que o tornam uma peça interessante
para passar o tempo.

Este estilo "terror nipónico" já enjoa e dá gazes. Ghost Month
usa e abusa da coisa como se não houvesse amanhã. Está lá tudo:
as contorções contemporâneas, as olheiras pintadas de negro em caras
mais do que pálidas e muito incenso a mistura.

A vítima? A empregada de limpeza americana default, é contratada para
uma mansão no meio do deserto onde é assediada por espíritos e um
namorado obsessivo.

Um poio.

Mas este filme tem algumas coisas extra que o tornam bastante atractivo.

Este filme é dos filmes com mais banda sonora de sempre. Existe banda
sonora SEMPRE, mas SEMPRE. Qualquer coisa é desculpa para enfiar
uma música. Percorremos reportórios tirados de restaurantes chineses
até Pan pipe moods do Continente, isto pode ser explicado porque a tarefa
de Super Musicalizar o filme esteve nas mãos da esposa do realizador.

"Posso por mais?" "Podes querida"

Outra coisa interessante são os momentos totalmente inesperados e
aleatórios fruto da criatividade e mau jeito para representar destes actores.
Aliás, todo o filme vive de más representações.

Etc. Etc. Etc.

Para além destas broncas, há ainda a bronca deste filme ser um "remake"
( Roubo ) de um filme de nome THE MAID .

Por tudo isto considero que foi uma experiência colorida e divertida que não
recomendo.


5/10 ( Por tudo aquilo que é extra planeado e pelo plágio sem remorsos)