
Lars Von Trier regressa pós depressão com
um desabafo sexualmente explícito.
Uma ideia extravagante e provocadora fundindo-se
a nível nuclear num corpo de filme que nos
induz em erro: "Filme de terror"
Uma tangente e uma espécie de sumário
escrito em estrofre sobre o lado obscuro da
alma humana. Sensações que se tornam imagens
que só por si seriam suficientes. Uma sinfonia de
dissonância e melancolia que anestesia o espírito.
No final pairamos e meditamos sobre aquilo que
nos foi transmitido sendo nos dada a licença
para projectar e fazer cálculos.
Alquimia.
Um filme para ver com óculo de massa e um gin tónico.
Não esperem um "grande filme", esperem um rasto de
ideias e conceitos para vos estimular se estiverem para
ai virados.
Se não estiverem para aí virados irá parecer um simples
filme de suspense e mistério igual a tantos outros.
Interpretação que tem todo o direito de ser.
8/10
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