REVIEW: THEY LIVE, John Carpenter ( USA, 1988 )



A revolta de Che Carpenter, a revolta contra a sociedade de consumo
dos anos 80 ( e de hoje ), a revolta contra os média que incentivam a
consumir, os desiquilíbrios sociais, enfim, John Carpenter de óculos de
sol "descolorizantes" criando uma metáfora visual em jeito de Manif.

Roddy Piper, com a sua ingenuidade e ar matacão encaixa que nem uma
luva na revelação do escândalo alienígena. Sentimos empatia pela criança
no corpo de uma estrela da luta livre histérica pela sua descoberta.

Um filme que desenha o todo com os fragmentos e que sintoniza pelo
trabalho de personagens quase-tipo, como já é costume em Che
Carpenter
mas que aqui parece quase Gil Vicente sci-fi.

They Live
é o Matrix do tempo do thrash metal, do skate de sapatilha
branca e do vídeo-art, em vez do cabedal e das festas em Ibiza. Apesar
do manifesto punk contra o consumismo nos parecer desgastado e cliché,
faz todo o sentido ainda.

7/10

1 comentário:

  1. Vi esse filme ainda criança, alugado, numa vhs poeirenta e marcou-me na altura pelo medo.

    Revi anos depois e parti-me a rir. Clássico.

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