Preview: District 9, Neill Blomkamp (South Africa, 2009)

Tou cá com uma fome para ver este filme.

REVIEW: IN THE MOUTH OF MADNESS, John Carpenter ( USA, 1994 )



Um filme algures entre um David Lynch e um Scooby Doo.
John Carpenter tem o talento de pegar em coisas aparentemente
infantis e do domínio da parvoíce e transformar em produtos infantilmente
inteligentes. In the mouth of madness é capaz de ser o melhor exemplo
disso.

Um puzzle surreal e fantasmagórico de acontecimentos perdidos
entre a fantasia e o real. Um escritor obscuro patrocinado pelas forças
do mal está a beira de provocar um apocalipse de loucura em todos
os que lêm as suas obras.

Sam Neill, aquele actor que nem vai ou racha, tenta desvendar o enigma
destes livros alucinogénicos, confrontando o seu cepticismo racional com
uma série de acontecimentos que nem ao diabo lembram.

Um filme FIXE!

8/10

PREVIEW: MEGA SHARK vs. GIANT OCTOPUS ( 29 MAIO, 2009 )



Aqui está o trailer tão esperado. Deliciem-se e ponham
as mãos neste estrilho logo que possam!

PREVIEW: PRINCE OF PERSIA: THE SANDS OF TIME ( 28 Maio 2010 )



Jake Gyllenhaal vai interpretar o Príncipe Dastan, na adaptação
do vídeo jogo Prince Of Persia. O actor com cara de menino
ganhou uns bíceps à Conan e um cabelo oleoso à Heavy Metal,
estando agora com uma atitude digna de respeito.Reese Witherspoon
deve estar certamente satisfeita.

Fica este vídeo com algumas imagens e entrevistas com os intervenientes:



Review: ROBOT JOX, Stuart Gordon (U.S.A, 1990)


Há memórias que perduram e resistem ao tempo e a qualquer tipo de "formatação".

ROBOT JOX é um dos filmes que ficou na "reciclagem" durante estes anos todos (vi este filme tinha 7 ou 8 anos no máximo), sem perceber bem porquê ficou a hibernar, até que dei por mim a sussurrar mentalmente este nome parvo, básico mais incrivelmente apropriado.

Este filme marcou-me muito na época, ainda longe dos efeitos a computador e o 3d a rodos, em que os Transformers eram reis e senhores das brincadeiras e listas de brinquedos para o Natal (nunca tive o Optimus Prime e sempre invejei o vizinho do 3º andar que o tinha, com atrelado e tudo). Ver pessoas dentro de robots gigantes à porrada numa idade em que o argumento não existe e os bons (americanos) e maus (russos - Guerra Fria ainda no ar...) são tudo o que é preciso saber, foi um puro delirio.

Não me lembro bem da historia. Isto foi o que encontrei.

Sinopse: "50 years after a nuclear war, the two superpowers handle territorial disputes in a different way. Each fields a giant robot to fight one-on-one battles in official matches, each piloted by a man inside, known as robot jockeys or jox. The contest for possession of Alaska will be fought by two of the best. The conscientious Achilles fights for the Americans. Opposing him is a Russian, Alexander, a ruthless and bloodthirsty adversary who has killed his previous nine American opponents. With a traitor feeding the Russians secret weapons information and new, genetically-engineered jox looking to take his place, Achilles faces obstacles at every turn in the hardest battle of his life."

Vejam o trailer.

Rate: 3/10 (Na altura era o melhor do mundo, pelo menos até ao mês a seguir)

REVIEW: Salò o le 120 giornate di Sodoma, Pier Paolo Pasolini ( ITALIA, 1975 )


Perverso, abusivo, extremo, perturbador.

O polémico e anti-fascista Pier Paolo Pasolini, assassinado pouco depois de completar Salò o le 120 giornate di Sodoma, adapta livremente "120 de Sodoma" de Marquês de Sade a outra realidade, a uma Itália fascista em que os homens de poder têm-no MESMO. O filme está dividido com base no Inferno de Dante, em círculos temáticos.

Foi proibido em Itália e em diversos países durante muito tempo. Envolve torturas,humilhações e vários comportamentos sádicos ditatoriais de um grupo de 4 homens senhores de tudo, que sodomizam e exploram até ao limite todos os corpos masculinos e femininos da sua colecta. A música clássica que acompanha as sessões dá o toque próprio e elitista ao grupo.

Continua banido em alguns países e gera ainda muita controvérsia em relação a esse modo de vida na era Mussolini, assim como em relação à crueldade e violência visual das filmagens. Ainda mais notoriedade tem por ser considerado uma obra-prima da realização por alguns, como por exemplo Michael Haneke ( Funny Games, Caché ).

Recomendável para um dia em que nos sentimos equilibrados e com tomates. Devemos também ter a digestão feita.

5( não vale abstenção e no meio está a virtude ) / 10



KONIEC VASCO GRANJA


Respeito.

Cheguei a conhecê-lo. Devia ter aí uns 14 ou 15 anos no máximo e os meus pais estavam a vender a casa onde morávamos. Andou lá por casa a ver tudo até que chegou ao meu quarto e viu um cartaz de cinema do Taxi Driver, grande conversa que tivémos e acabou a falar-me do Nell com a Jodie Foster, que ia sair e tal. Mal sabia ele que eu ia achar o filme uma merda.

Acabou por não nos comprar a casa mas fiquei com isto para contar.

PREVIEW: MEGA SHARK Vs. GIANT OCTOPUS ( NOVAS IMAGENS )

Já há algum tempo que o blog lulagigante tem estado
atento a este filme, alertando para o extrilhus maximus
que vai sair daqui.

Para que não haja dúvidas do que estamos a vender, aqui
ficam as entradas:



Nota: Um polvo gigante a agarrar um míssil ( ou será um
SUBMARINO? ) é espetacular em qualquer altura do ano
e hora do dia.

8/10



Nota: UM TUBARÃO A MORDER UMA PONTE.

20/10

O trailer...venha o trailer...
O filme vai estar disponível a partir do dia 19 de Maio em
DVD e ainda não há trailer.

:/

PREVIEW: DOGHEAD ( 12 JUNHO, 2009 )



Jake West fez o filme mais parvo de sempre: Evil Aliens.
Já o esmurrei o suficiente num post aqui colocado.
Agora surge isto. Como ainda estou gripado do outro filme
estou com medo de tentar ver ...MAS...tem miúdas
zombies o que é sempre motivante.

PREVIEW: WEREWOLF EROTICA ( 2009 )



Encontrei este trailer parvalhão e nenhuma informação
relativa a este filme chunga. No entanto senti que seria
interessante mostrar uma ou duas coisas presentes no
trailer.

REVIEW: NEAR DARK, Kathryn Bigelow ( U.S.A. , 1987 )


Retrato de uma família de amigos à procura de sangue na jugular. Ou de uma história de amor. Com pó, carrinhas e ambientes áridos. Com falhas de rumo e intensidade.

Um cowboy seduzido por uma loira engraçadita ( com menos jeito para a representação do que se exige), fica perdido durante todo o filme a lutar contra várias coisas. Até tem companhia, às vezes. Vale um grande desempenho de Bill Paxton ( BrainDead, Predator 2, Titanic... ) e uma grande cena, violenta, que valoriza o filme na minha perspectiva de gajo pouco ligado ao estilo.

O ambiente muito "dreamy" e feminino demais chateou-me mas se calhar tem a haver com o feeling adequado para ver este filme. Ou com as expectativas com que o comecei a ver. Não tem a genialidade de Let the right one in nem tem o propósito de Nosferatu, anda tipo ali, algures nos anos 80, mesmo no meio, a navegar, a vir acima, a ir abaixo.

6.4 ( pela TAL cena ) / 10

REMAKE DE VIDEODROME


A Universal está disposta a fazer um remake do seu Videodrome de 1983, já aqui revisitado. Ao que parece, David Croenenberg, escritor e realizador do original, não está envolvido no projecto. O guião deste novo filme está ao cargo de Ehren Kruger, o responsável pela escrita e adaptação de filmes como The Brothers Grimm, The Ring e Scream 3.

Segundo a Variety, o conceito do filme será um pouco alterado e serão introduzidas novas temáticas , entre elas a nano-tecnologia.

Nem carne nem peixe, por agora. Vamos a ver.

REVIEW: THEY LIVE, John Carpenter ( USA, 1988 )



A revolta de Che Carpenter, a revolta contra a sociedade de consumo
dos anos 80 ( e de hoje ), a revolta contra os média que incentivam a
consumir, os desiquilíbrios sociais, enfim, John Carpenter de óculos de
sol "descolorizantes" criando uma metáfora visual em jeito de Manif.

Roddy Piper, com a sua ingenuidade e ar matacão encaixa que nem uma
luva na revelação do escândalo alienígena. Sentimos empatia pela criança
no corpo de uma estrela da luta livre histérica pela sua descoberta.

Um filme que desenha o todo com os fragmentos e que sintoniza pelo
trabalho de personagens quase-tipo, como já é costume em Che
Carpenter
mas que aqui parece quase Gil Vicente sci-fi.

They Live
é o Matrix do tempo do thrash metal, do skate de sapatilha
branca e do vídeo-art, em vez do cabedal e das festas em Ibiza. Apesar
do manifesto punk contra o consumismo nos parecer desgastado e cliché,
faz todo o sentido ainda.

7/10

REVIEW : INVASION OF THE BODY SNACTHERS, Don Siegel ( U.S.A. 1956 )


Adaptação do romance THE BODY SNATCHERS, de Jack Finney, um reconhecido escritor de obras de ficção científica da época, este é um pedaço a não perder.
É um filme p/b que inicia com o regresso de um médico à sua pacata cidade e que se desenvolve com o acompanhamento de casos estranhos e acontecimentos surpreendentes que alteram a população, de rotinas anteriormente previsíveis. As histórias e relações entre as personagens, assim como todas as cenas são extremamente bem contadas e sonorizadas, muito "à la hitchcock", contornando a falta de FX com consistência.

Seria fácil dizer que é bom filme do fantástico contextualizando com a altura em que é produzido, mas parece-me mais do que isto. É político,muito envolvido na clara atmosfera de pavor da guerra nuclear e dos desenvolvimentos científicos pós-guerra, pós-bomba atómica.

É uma história de suposições, de cariz sobrenatural,que aproveita uma época de ouro da literatura sci-fi ( VIVA O PÓS ) e que tem alguns ritmos alternados, numa acção que se vai tornando mais coesa ao longo do filme.

De referir ainda que há mais adaptações do livro original e remakes deste filme, como por exemplo The Invasion, com Nicole Kidman. Não quero ver.

9/10

PREVIEW: MERANTAU ( 2009)



E quando menos se esperava a INDÓNESIA presenteia-nos com
um filme de porrada espetacular, a ter em conta o trailer. Peço
que tomem particular atenção a última cena. ONG BAK encontrou
um rival a altura no negócio dos filmes porradográficos.

REVIEW: THE OMEGA MAN, Boris Sagal ( USA, 1971 )



I am Legend, Last man on Earth e este The Omega Man são filmes baseados no
livro I am Legend de Richard Matheson. A velha história de Richard Neville
sozinho e abandonado num futuro pós-apocalíptico com semi-humanos que lhe
pautam a rotina diária/nocturna inspirou e impulsionou o género zombie e
vampírico.

Nesta adaptação, Boris Sagal interpretou as coisas de uma forma muito peculiar.
Todo o filme deixa-nos com uma sensação de "há aqui qualquer coisa que não
está bem". As aberrações de capuz negro, archote e óculos de sol têm algo de
cartoon e ridículo. Charlton Heston e Anthony Zerbe destacam-se pela forma
clássica de estar num filme, entrando em choque com uma tonalidade um pouco
descontrolada que roça a parvoíce as vezes. A banda sonora é talvez a mais
descontextualizada de sempre, provocando choques térmicos em certos momentos.

Um filme com momentos interessantes mas que perde muito para algum descontrolo
estético. Ainda assim, aconselhável por mera curiosidade histórica.

6/10