E se um dia, ao virar da esquina nos cruzassemos com nós
próprios? É este o ponto de partida para um filme
exageradamente ambiental e de ritmo lento, que apesar
de parecer super fresco e original tem muito de Invasion
of the Body Snatchers.
Sean Ellis aproveita The Broken para dar uns toques na bola
do suspense, mostrando sem grande margem para dúvidas, que
é dono de uma habilidade respeitável. O problema é que
o jogo propriamente dito, acaba por sair prejudicado,
principalmente no que toca à evolução do filme. Com tanto plano
de persianas e ventoinhas a rodar, começamos a ficar nervosos
para que aconteçam coisas - isto até poderia ser bom, mas o problema
é que as "coisas" que acontecem, parecem-nos óbvias ou então pouco
conclusivas. Ainda assim, The Broken possui características muito
peculiares que o tornam um filme curioso de assistir e com potencial
para criar discussão e momentos de reflexão sobre o real significado da
história.
Um filme com a sua graça e o seu quê de metafísica.
6/10
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